A reificação da pessoa privada de liberdade e a fetichização da prisão provisória

Autores/as

  • Tiago Lopes Nunes Ministério Público de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.36662/revistadocnmp.i10.245

Palabras clave:

Reconhecimento, Reificação, Fetichização da Prisão Provisória

Resumen

O escopo do vertente trabalho é identificar as razões pelas quais, em geral, a prisão provisória no Brasil não é utilizada de forma técnica. Para tanto, valendo-se especialmente do arsenal teórico de Sigmund Freud e Axel Honneth, procura-se demonstrar a existência de uma correlação entre os conceitos de fetichização, reconhecimento e reificação, sobretudo a fim de esclarecer o motivo que conduz grande parte da sociedade, e em especial os integrantes do sistema de Justiça, a possuir uma visão distorcida sobre o
cárcere cautelar, inclusive utilizando-se dessa ferramenta processual como meio simbólico para satisfazer uma necessidade emocional de segurança.

Biografía del autor/a

Tiago Lopes Nunes, Ministério Público de Rondônia

Mestrando em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça – DHJUS/Universidade Federal de Rondônia. Graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza (2008). Especialista em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes (2010). Especialista em Prevenção e Repressão à Corrupção pela Universidade Estácio de Sá (2018). Promotor de Justiça e Coordenador de Planeamento e Gestão do Ministério Público de Rondônia.

Publicado

2022-11-25

Número

Sección

Artigos