https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/issue/feed Revista do CNMP 2024-02-27T15:37:02-03:00 Comissão de Acompanhamento Legislativo e Jurisprudência revista@cnmp.mp.br Open Journal Systems <p>A Revista do CNMP é a publicação oficial do Conselho Nacional do Ministério Público, coordenada e editorada pela Comissão de Acompanhamento Legislativo e Jurisprudência (CALJ). O periódico é anual e tem por objetivo difundir o conhecimento, fomentar o debate acadêmico e proporcionar a reflexão. Os artigos científicos publicados na Revista, além de inéditos, resultam de pesquisas voltadas ao contínuo aprimoramento da atuação do Ministério Público na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.</p> https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/321 AS PENAS MÍNIMAS DOS CRIMES DE HOMICÍDIO SIMPLES E ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO E O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA PROTEÇÃO DEFICIENTE 2024-02-27T14:23:06-03:00 Luciano Lopes Nogueira Ramos lucianolopes@mppi.mp.br <p>O artigo objetiva analisar as penas mínimas dos crimes de homicídio simples e roubo com arma de fogo e a sua desproporcionalidade conforme a escala de importância dos bens jurídicos da vida e do patrimônio. A desproporcionalidade acaba por importar em violação ao princípio da vedação da proteção deficiente que pode ser sanada, diante da mora legislativa, por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão com decisão judicial do STF fixando parâmetro de pena mínima para o crime de homicídio simples.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luciano Lopes Nogueira Ramos https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/318 A TUTELA CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO À LUZ DAS PARTICULARIDADES E CONTRADIÇÕES DO ESTADO BRASILEIRO 2024-02-27T13:59:04-03:00 Juliana Vargas Palar julianapalar@gmail.com Leonardo Granato granato.leonardo@gmail.com <p>A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 consagra visibilidade à matéria ambiental e à atuação do Ministério Público nesse campo. Esses elementos guardam relação entre si e emergem de um mesmo contexto histórico. Contudo, o manejo da natureza e a constituição do Ministério Público também são perpassados pelas características e contradições que assolam o Estado brasileiro. Por isso, o presente trabalho busca compreender, com base nas particularidades e contradições do Estado brasileiro, a atribuição constitucional da defesa do meio ambiente ao Ministério Público. Para tanto, é utilizado o método materialista histórico-dialético, o método de procedimento histórico e a técnica de pesquisa bibliográfica. Além disso, será feita uma análise de um caso específico com o fito de que, por meio da referida análise, sejam vislumbradas as considerações teóricas aqui propostas.&nbsp;</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Juliana Vargas Palar, Leonardo Granato https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/322 AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA 2024-02-27T14:26:57-03:00 Gabrielli Marchese Calazans marchese.gabrielli@gmail.com <p>Este artigo tem por objetivo analisar a atuação do Ministério Público <br>na audiência de custódia na perspectiva de promoção dos direitos humanos <br>da pessoa presa e, ainda, como ferramenta de controle externo da atividade <br>policial. A audiência de custódia surge como um arco jurídico nacional e <br>internacional de proteção dos direitos humanos na prisão em flagrante, bem <br>como na prevenção de abusos policiais e tortura. Trata-se de um procedimento <br>judicial em que se avalia a legalidade da prisão e a necessidade de manutenção <br>do custodiado em cárcere, no qual o Ministério Público exerce um papel <br>fundamental. Assim, serão discutidas as suas competências e atribuições na <br>audiência de custódia dentro da perspectiva da função do órgão ministerial. <br>Propõe-se a avaliar a efetividade da sua atuação, valorizar a sua prática e perceber <br>os eventuais desafios enfrentados. O estudo se realiza, do ponto de vista <br>metodológico, por uma pesquisa documental e bibliográfica com abordagem <br>qualitativa e quantitativa, e método dedutivo. Ao final, concluiu-se que a <br>atuação do Ministério Público nas audiências de custódia, além de ser essencial <br>para a garantir a efetiva proteção dos direitos humanos dos custodiados, é uma <br>importante ferramenta na luta contra os abusos e a violência policiais. Logo, <br>investir nesse método de controle externo, com valorização e aprimoramento <br>contínuo da prática, é investir em um futuro mais justo e seguro para todos.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gabrielli Marchese Calazans https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/317 A INCIDÊNCIA DO CRIME DE ABANDONO INTELECTUAL NOS CASOS DE EDUCAÇÃO DOMICILIAR 2024-02-27T13:54:52-03:00 Rafael Meira Luz rafaelmeiraluz@gmail.com <p>Educação, instrução e ensino são instrumentos essenciais no desenvolvimento do potencial humano. O ensino pode revestir-se de diferentes formas, entre elas o ensino ministrado em escolas, a distância e o ensino ministrado no lar, ou homeschooling. No Brasil, esta modalidade educativa foi objeto de paradigmática decisão pelo STF, que confirmou a sua <br>constitucionalidade embora tenha reconhecido a ilegalidade da situação das famílias que ensinam seus filhos no lar. A reflexão acerca dos efeitos penais da sua prática, em especial, a incidência do art. 246 do Código Penal, enquanto <br>não editada lei autorizativa, é tema de relevo para o Ministério Público, para todos os atores da rede de proteção dos direitos de crianças e adolescentes e para as famílias que educam seus filhos no ambiente doméstico.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rafael Meira Luz https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/319 ANÁLISES SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO DOS CRIMES CONTRA A HONRA COMETIDOS EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 2024-02-27T14:07:40-03:00 Taísa Gabriela Soares taisagsoares@hotmail.com Ana Luísa Chiodelli anachiodelli@mpf.mp.br <p>O artigo busca analisar a adequação legal da ação penal privada como requisito de procedibilidade para os crimes contra a honra cometidos em contexto de violência doméstica e familiar ou de violência moral de gênero. Dessa forma, o estudo está focado em responder se a previsão legal que determina o processamento de crimes de violência moral de gênero mediante <br>queixa-crime estaria adequada ao exame da constitucionalidade e ao controle da convencionalidade. Para tanto, partimos de uma breve contextualização histórica acerca da relação entre mulher e Direito para posterior análise doutrinária da ação penal privada, em contraste com as normas e diretrizes de combate à violência de gênero. Assim, podemos concluir que limitar a <br>persecução penal à ação penal privada, nos casos de violência moral de gênero, implica limitar o acesso à Justiça e gerar potencial revitimização.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Taísa Gabriela Soares, Ana Luísa Chiodelli https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/331 PRECEDENTES VINCULANTES INTERNACIONAIS E O CUSTOS IURIS GENTIUM 2024-02-27T15:11:36-03:00 Lucas Daniel Chaves de Freitas lucasfreitas@mpf.mp.br <p>O presente estudo propõe uma nova categoria analítica, custos iuris gentium, isto é, a de fiscal da ordem jurídica internacional, e analisa como a perspectiva internacional impacta nas funções e deveres-poderes do Ministério Público brasileiro. Adotou-se abordagem qualitativa, por meio da técnica da revisão documental e bibliográfica. Os parâmetros desenvolvidos no Sistema <br>Interamericano, conjugados ao sistema de precedentes no Brasil, permitem concluir que existem precedentes vinculantes internacionais e que a fiscalização de sua observância envolve a atribuição de deveres-poderes específicos, demandando tanto uma atuação proativa internacional, contribuindo para sua melhor formação, como, internamente, para exigir do Judiciário que suas decisões, em especial na formação dos precedentes vinculantes internos, sejam qualificadas também na perspectiva do DIDH.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lucas Daniel Chaves de Freitas https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/323 CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA ACAREAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS OU TESTEMUNHAS DE VIOLÊNCIA 2024-02-27T14:29:45-03:00 Heitor Moreira de Oliveira heitor.ufg@gmail.com Paulo Cezar Dias paulosac@ufpa.br <p>O presente estudo dialoga com o artigo publicado na 9ª edição da <br>Revista do CNMP, que versou sobre a impossibilidade da condução coercitiva <br>de criança e adolescente, vítima ou testemunha de violência, no processo <br>penal brasileiro. Na mesma trilha, objetiva-se demonstrar que, à luz do sistema <br>de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de <br>violência e dos comandos da Lei nº 13.431/2017, notadamente os artigos 9º e <br>12, § 3º, a par de não ser possível a condução coercitiva, igualmente também <br>não se admite a acareação com o suposto agressor, sob pena de se caracterizar <br>inaceitável revitimização advinda de odiosa violência institucional. Empregase o método hipotético-dedutivo e, ao final, conclui-se que a impossibilidade de acareação é mais uma regra de adaptação procedimental que permite o <br>exercício do direito de participação de crianças e adolescentes, mas as coloca a <br>salvo de sofrimento no curso do processo</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Heitor Moreira de Oliveira, Paulo Cezar Dias https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/330 O SISTEMA DE JUSTIÇA NA PREVENÇÃO E NO ENFRENTAMENTO DO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL E DA DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO 2024-02-27T15:07:34-03:00 Cristiane Damasceno Leite cnmaadm@oab.org.br Lourival Ferreira de Carvalho Neto lourivaldecarvalho@gmail.com <p>Este artigo objetiva analisar as políticas de prevenção e de enfrentamento do assédio e da discriminação no ambiente laboral, diante da atuação de Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O argumento é elaborado da seguinte forma: primeiro, refletimos sobre o conceito de assédio e de discriminação no trabalho, <br>dos pontos de vista histórico, jurídico e social. Em seguida, identificamos, concretamente, as práticas e o perfil das vítimas. Por último, avaliamos os avanços e os retrocessos da política de combate ao assédio e à discriminação, com ênfase para a atuação do CNMP e da OAB.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Cristiane Damasceno Leite, Lourival Ferreira de Carvalho Neto https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/316 A IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA APLICAÇÃO E EFETIVIDADE DA LEI 14.228/2021 2024-02-27T13:44:39-03:00 Ariana Anari Gil anarigil@hotmail.com <p>O presente artigo irá abordar a importância da Lei 14.228/2021 no território nacional como forma de assegurar a saúde única brasileira e contribuir para evitar pandemias como a covid-19, que ceifa prematuramente vidas. A preservação das espécies humana, animal e ambiental depende da implementação de políticas públicas eficazes e transparentes que garantam <br>o direito à saúde de todos. Contudo, só elaboração de leis não basta; é preciso aplicação e efetividade para que vivamos em equilíbrio social, vez que toda sociedade deve viver à mercê do princípio da legalidade, inclusive a Administração Pública, nos termos do artigo 5º, inciso II c.c. artigo 37 ambos da Constituição Federal, na omissão poderá o Ministério Público intervir para <br>garantir direito fundamental e o estado de conformidade.&nbsp;</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ariana Anari Gil https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/315 A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NOS CASOS DE AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: ANÁLISE DA ALTERAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO PAPEL DA INSTITUIÇÃO NO ART. 9º, VII, DA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 2024-02-27T13:35:04-03:00 Ana Carolina Lima Tunes anacarolltunes@gmail.com Amanda da Cunha Gomes Arêba gomes.amanda02@gmail.com <p>A atualização da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 14.230/21) trouxe novos elementos em prol dos agentes públicos envolvidos, já que, em sua maioria, especificou as condutas exigidas para a caracterização do ato de improbidade. No mesmo sentido, possibilitou maior segurança ao Ministério Público, instituição competente para acusar judicialmente os sujeitos ativos, quando detalhou o procedimento a ser empregado. Contudo, a atualização gerou divergência de entendimento quanto ao art. 9º, inciso VII, da Lei, ao estabelecer inteiramente o ônus de prova do Ministério Público. Posto isso, no presente artigo, analisar-se-á a possibilidade de inversão desse ônus probatório em favor da instituição, considerando seus princípios, objetivos e atribuições que visam um bem maior: a ordem jurídica do Estado.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Carolina Lima Tunes, Amanda da Cunha Gomes Arêba https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/327 MINISTÉRIO PÚBLICO E NÚCLEOS PERMANENTES DE INCENTIVO À AUTOCOMPOSIÇÃO RESOLUTIVOS 2024-02-27T14:53:51-03:00 Analú Librelato Longo alongo@mpsc.mp.br Marcus Aurélio de Freitas Barros marcus.aurelio@mprn.mp.br <p>A resolutividade é um valor altivo que proporciona mudanças no ideário do Ministério Público brasileiro, impondo sua inserção na era da justiça consensual. Para isso, exige-se uma mudança cultural paradigmática, que deve ser impulsionada por novas estruturas, como os núcleos permanentes de incentivo à autocomposição (art. 7°, VII, da Resolução n° 118/2014 – CNMP). Diante disso, o presente trabalho tem o objetivo de investigar horizontes para a resolutividade dos núcleos de autocomposição, com base na experiência já <br />acumulada, para sua afirmação como espaços estratégicos de consensualidade. Ao final, o trabalho sugere caminhos a serem percorridos, sobretudo pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), para a parametrização de tais núcleos, a fim de que atuem de forma mais uniforme e alcancem resultados sociais mais significativos (resolutividade).</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Analú Librelato Longo, Marcus Aurélio de Freitas Barros https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/325 CORREGEDORIA INDUTORA DE RESOLUTIVIDADE 2024-02-27T14:47:18-03:00 Alexandre Frazão alexandre.frazao@mprn.mp.br <p>O artigo trata da exigência de evolução da atuação fiscalizatória das <br>corregedorias do Ministério Público, de modo a atender aos ditames da Carta de <br>Brasília, importante chamado para que a resolutividade, a abertura democrática, <br>o planejamento e a efetiva transformação da realidade de violação de direitos <br>sejam o foco da atividade correcional, transformando-a de simples mecanismo <br>de controle dos atos funcionais dos membros à garantia institucional de <br>eficiência da atuação ministerial. Esclarece os princípios que devem nortear <br>essa evolução e os eixos essenciais em que devem ser pensadas ações para a <br>indução desse comportamento qualitativo dos órgãos de execução. Expõe, por <br>fim, detalhadamente, as principais iniciativas adotadas pela corregedoria do <br>Ministério Público potiguar, desde 2021, para cumprir esse novo modelo que <br>se espera do órgão.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Alexandre Frazão https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/328 MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUTIVO 2024-02-27T14:58:37-03:00 João Gaspar Rodrigues joaorodrigues@mpam.mp.br <p>Este ensaio busca demonstrar que grande parte das promessas constitucionais ainda não foram devidamente concretizadas no plano existencial das pessoas e da sociedade. Também é tecida uma análise sobre a grande missão constitucional atribuída ao Ministério Público como guardião dessas promessas ou ideais democráticos. E por fim, adotando uma metodologia revisionista, apontamos a doutrina da resolutividade e suas múltiplas ferramentas jurídico-sociais como uma estratégia adequada para cumprir a referida missão, bem como, paralelamente, alguns desafios que precisam ser superados institucionalmente.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 João Gaspar Rodrigues https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/326 EDITORIAL 2024-02-27T14:49:34-03:00 Rodrigo Bardaró rodrigobadaro@cnmp.mp.br 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rodrigo Bardaró https://ojs.cnmp.mp.br/index.php/revistacnmp/article/view/332 APRESENTAÇÃO 2024-02-27T15:37:02-03:00 Elizeta Maria de Paiva Ramos elizetar@cnmp.mp.br 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Elizeta Maria de Paiva Ramos